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Novos Estudos – Efeitos de exercícios com e sem resistência elástica em espondilite

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Efeitos de exercícios com e sem resistência elástica em espondilite – Apresentado esse estudo como tese para obtenção do título de Doutorado Avaliação dos efeitos de dois programas de exercícios terapêuticos com e sem resistência elástica em pacientes com espondilite anquilosante.

Efeitos de exercícios com e sem resistência elástica em espondilite

Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Programa de: Ciências Médicas
Área de concentração: Educação e Saúde
Orientadora: Profª. Drª. Ana Lúcia de Sá Pinto, pesquisadora; Andrea Lopes Gallinaro

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Exercícios físicos com elásticos

São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2016.

Objetivo: Exercícios de mobilização são aplicados em pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) para preservar e restaurar a mobilidade axial, no entanto, não há descrição na literatura, de um programa específico de reabilitação compreendendo apenas exercícios de mobilização com e sem a associação de exercícios com resistência elástica em pacientes com EA. Assim, foram avaliados os efeitos de dois programas de exercícios quanto a mobilidade, capacidade funcional, qualidade de vida e atividade de doença em pacientes com EA.

Métodos: Cinquenta e cinco pacientes com EA, sedentários, com Índice Bath de atividade de doença da Espondilite Anquilosante (BASDAI) <4 foram incluídos no estudo.

Os pacientes com EA foram alocados ao acaso em três grupos, um grupo foi prescrito exercícios de mobilização (M), um com o programa de mobilização mais exercícios de resistência elástica (M+R) e um grupo controle sem exercícios (C). As sessões de exercícios foram realizadas em grupos, duas vezes por semana, por 16 semanas, e todas as sessões foram supervisionadas. Os grupos M e M+R realizavam 30 minutos de alongamentos e exercícios de mobilidade para coluna, membros superiores e inferiores. Depois do programa de mobilização, apenas o grupo M+R realizava mais 30 minutos de exercícios com resistência elástica. A mobilidade, qualidade de vida, atividade de doença e parâmetros de atividade funcional foram avaliados no início do programa e depois de 16 semanas por um avaliador cego.

Resultados: No início do estudo, a média de idade dos pacientes (DP) era 48,2 anos (±11,7); tempo de doença 18,4(±9,9) anos; BASDAI 2,2(±1,2); escore global Bath de espondilite anquilosante (BAS-g) de 4,2(±2,3) Índice funcional Bath (BASFI) de 3,6(±2,4) e Índice de mobilidade Bath (BASMI) de 4,6(±2,1). Comparando valores iniciais e após 16 semanas o grupo M mostrou uma melhora significante no Índice BASMI e o grupo M+R apresentou uma melhora significante no BASMI e na expansibilidade torácica. BAS-g, BASDAI e BASMI foram significantemente piores no grupo C. Não houve diferença significante entre os grupos M e M+R, mas foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos C e M+R nos índices BASDAI, ASDAS e BASFI a favor do grupo M+R.

Conclusão: Os programas de exercícios terapêuticos foram seguros e efetivos. O programa de mobilização promoveu benefícios apenas nos parâmetros de mobilidade articular. Os pacientes que realizaram programa de exercícios com resistência elástica além de apresentarem melhora na mobilidade articular, apresentaram melhora da atividade de doença e função quando comparado aos controles no fim do tratamento.

Descritores: espondilite anquilosante; espondilite; fisioterapia; amplitude de movimento articular; exercícios de alongamento muscular; reabilitação; limitação da mobilidade; maleabilidade; terapia por exercícios.

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